terça-feira, 3 de abril de 2012

Corte definitivo do 13.º e 14.º meses?


Peter Weiss

O Sr. Peter Weiss, diretor-geral dos Assuntos Económicos e Monetários da Comissão Europeia e membro da missão de ajuda externa para Portugal, disse em Bruxelas que se teria de ver se os cortes do 13.º e 14.º meses, aplicados aos funcionários públicos portugueses, não deveriam ser permanentes.
Considero uma afronta que alguém, alheio à política interna do nosso país, ouse dizer o que disse.
Sabemos que a nossa soberania está bastante reduzida, mas como Estado-membro da União Europeia (UE) merecemos mais respeito.
Do memorando da troika não constam estes cortes, mas o governo decidiu aplicá-los criando uma grande desigualdade entre as pessoas.
Não teve o cuidado de ser equitativo, o que está a provocar situações de injustiça tremendas.
Foi-nos dito que se tratava de uma medida transitória, quer por Passos Coelho, quer por Vítor Gaspar, só nos faltava que já se estivesse a abrir o caminho para a transformar em definitiva.
Quando dizem que em vários países da UE existem, apenas, doze vencimentos e não catorze, há que ter em conta o valor das remunerações que são auferidas. 
É bom que não nos tomem por parvos.



Sem comentários:

Enviar um comentário