domingo, 15 de abril de 2012

Leilão de terras da reforma agrária


Assunção Cristas, ministra da Agricultura, anunciou que amanhã, dia 16 de Abril, irão a leilão 600 hectares de terra que restam da reforma agrária para serem comprados por jovens agricultores e afirmou “que o Estado não quer açambarcar mais terras, quer pôr no mercado terra que não esteja a ser eficazmente usada”.
À primeira vista parece tratar-se de uma medida que poderá trazer vantagens ao mercado do trabalho, dado que o desemprego, a nível dos mais jovens, apresenta uma taxa muito elevada.
Por outro lado, a produção agrícola  será mais desenvolvida, permitindo uma redução da nossa dependência externa, que se traduzirá num valor acrescentado na economia nacional.
No entanto, algumas perguntas se impõem. Por uma questão de transparência, a ministra deveria tornar públicas as condições que permitem o acesso ao leilão.
Considero essencial ser do conhecimento de todos, a localização das terras, o preço do hectare, os requisitos que os jovens agricultores têm que ter para possuírem as terras.
Será que os jovens agricultores que  não tenham dinheiro para as comprar poderão recorrer ao arrendamento? Era bom que assim fosse, caso contrário, só alguns serão beneficiados.
Afinal, estão em questão terras do Estado, ou seja de todos nós.

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