sábado, 22 de fevereiro de 2014

A Democracia versus Incompetência


A democracia muitas vezes significa o poder nas mãos de uma maioria incompetente”.
 Bernard Shaw




Falamos em direitos, em liberdade, em transparência e coerência.
Fazemos tudo para conquistar a democracia.
Dizemos que queremos aperfeiçoar e aprofundar a vivência democrática.
Na prática, muitos continuam a ignorar as regras: pressionam, manipulam, tentam influenciar, atraiçoam a sua consciência.
Escolhem a hipocrisia, a falsidade e admitem que conseguem passar incólumes, julgando-se mais perspicazes e inteligentes. Demonstram a mesquinhez que os caracteriza.
Fica a esperança que o tempo acabe por fazer ver claro que grande será a responsabilidade em terem pactuado e permitido que os valores que propagavam e diziam defender foram, num ápice, secundarizados, ou esquecidos, vá se lá saber porquê.
Fica a satisfação que nem todos se deixam enredar na teia de interesses e conseguem, por vontade própria, agir de forma coerente.
A prática assente em regras democráticas deve ser constante, qualquer que seja a situação e o local em que nos encontremos. No entanto, algumas pessoas esquecem-se, com alguma facilidade, que nem sempre agem em função dos valores subjacentes à democracia, embora propaguem o contrário. A coerência e a transparência são pilares básicos e essenciais, mas facilmente são relegados para um plano secundário. Se cada um de nós seguisse esta orientação nas diversas situações com que se confronta, ao longo da sua vida, contribuiria, por certo, para que estivéssemos num patamar mais evoluído.


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