domingo, 21 de abril de 2013

A conferência de imprensa do Conselho e Ministros -18 de Abril





Quarta-feira, 17 de Abril, Conselho de Ministros antecipado, (quinta-feira, Vítor  Gaspar tinha uma reunião em Washington) grande expectativa. Em cima da mesa  estava a adopção de medidas que colmatassem o"vazio" criado pelo acórdão do Tribunal Constitucional (TC). Não fora a inesperada decisão do TC e Portugal estaria próximo do país da"Alice das Maravilhas".
Grande "suspense". Como irá conseguir o governo, apanhado desprevenido, cumprir as metas definidas? Sem plano B, grande era a dor de cabeça e o trabalho que estava pela frente de grande dificuldade. As horas iam passando e nada vinha à luz do nosso conhecimento. Alguns, por certo, terão pensado: coitados, horas a fio a trabalhar,  sem descanso, fechados numa sala, na tentativa de encontrarem soluções que não agravem, ainda mais, a vida dos Portugueses, que de dia para dia, se complica. A culpa é da Constituição e do TC terão afirmado outros.
Uma conferência de imprensa foi anunciada, o País esperava, mas a reunião não acabava. O dia terminou e soube-se que, por volta das nove horas (o dia seguinte) teria lugar a tão  esperada comunicação. A falta do consenso entre o PPD/PSD e o CDS/PP, condição "sine qua non" para que medidas desta envergadura fossem apresentadas aos Portugueses, adquiriu força.
Finalmente, o dia D surge e, eis que aprecem quatro membros do governo, dois ministros e dois secretários de estado, fazem uma breve comunicação e medidas concretas que vão para permitir arranjar a quantia em falta, continuam no segredo dos deuses, tendo sido adiado o seu conhecimento para a próxima quarta-ferira, 24 de Abril, mas, provavelmente, só no início de Maio. A palavra consenso, repetida com frequência, fez parte da narrativa do novo ministro.
Estamos, mais uma vez, perante uma estratégia em que o governo é exímio, a encenação.

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