segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Carnaval

                                   
Carnaval, serpentinas, "confettis", máscaras, necessidade de alguns se transfigurarem, como se de uma catarse se tratasse.
As minhas primeiras memórias sobre o Carnaval transportam-me à cidade de Portalegre onde passei parte da minha infância e adolescência.
A primeira imagem que me surge é a de um homem vestido de mulher, num dia chuvoso, junto a um pinoco, defronte da minha casa, e pensei o que ainda hoje penso. O que será que leva os homens a quererem transformarem-se em mulheres?
A curiosidade pelo mundo feminino, o desejo de se esconderem, ou de assumirem outras personalidades, ou simplesmente o divertimento pelo divertimento?
Só eles saberão as verdadeiras razões, que provavelmente serão diversas.
Nunca me mascarei e não consigo achar muita graça ao Carnaval.
Recordo as festas nas casas dos amigos preparadas com muito entusiasmo, em que as expectativas eram grandes, as festas no clube da cidade, as idas ao cinema...
Para mim esta data está ligada, sobretudo, à música, à dança e à ausência de aulas.                                                                                                                                                       
Vários carnavais se tornaram célebres ao longo do tempo, o de Veneza, o de Paris, mas o do Rio de Janeiro é, sem dúvida, o Carnaval dos carnavais.
Uma reflexão me suscita o Carnaval - o divertimento e a alegria parecem ter data marcada para acontecerem, contrariando, assim, a espontaneidade que deveria ser a sua essência.

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