Carnaval, serpentinas, "confettis", máscaras, necessidade de alguns se transfigurarem, como se de uma catarse se tratasse.
As minhas primeiras memórias sobre o Carnaval transportam-me à cidade de Portalegre onde passei parte da minha infância e adolescência.
A primeira imagem que me surge é a de um homem vestido de mulher, num dia chuvoso, junto a um pinoco, defronte da minha casa, e pensei o que ainda hoje penso. O que será que leva os homens a quererem transformarem-se em mulheres?
A curiosidade pelo mundo feminino, o desejo de se esconderem, ou de assumirem outras personalidades, ou simplesmente o divertimento pelo divertimento?
Só eles saberão as verdadeiras razões, que provavelmente serão diversas.
Nunca me mascarei e não consigo achar muita graça ao Carnaval.

Para mim esta data está ligada, sobretudo, à música, à dança e à ausência de aulas.
Vários carnavais se tornaram célebres ao longo do tempo, o de Veneza, o de Paris, mas o do Rio de Janeiro é, sem dúvida, o Carnaval dos carnavais.Uma reflexão me suscita o Carnaval - o divertimento e a alegria parecem ter data marcada para acontecerem, contrariando, assim, a espontaneidade que deveria ser a sua essência.
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