quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A justa causa de despedimento não está em causa






Interrogado se o novo regime de requalificação dos funcionários públicos pode ser considerado um "regime pouco justo", Santana Lopes admitiu que pode não ser "inteiramente justo".

Santana Lopes ao responder desta forma tem consciência plena que o regime de requalificação não é justo, as circunstâncias, porém, levam-no a dar esta resposta.
No fundo, sabe que o Estado continua a arcar com despesas para as quais não há justificação e, muito menos, compreensão. 
A maioria dos deputados, a que se junta o beneplácito do Presidente da República, não representa de forma digna os cidadãos e não está disposta a abdicar dos privilégios, por ela criados, que se traduzem na manutenção de situações que escandalizam os Portugueses de bem, e demonstram claramente a falta de justiça e de equidade.
Era importante que Santana Lopes falasse nos cortes das pensões "douradas", no fim das reformas obtidas com pouco tempo de trabalho, nas subvenções, no peso financeiro das autarquias, etc, etc...
O Estado precisa de pessoas que reconheçam os erros e tenham uma visão oposta àquela que tem marcado a governação, em que o espírito de missão seja a tónica.


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