Quando a coragem para assumir o que se diz e o que se faz não existe, é natural que os erros se acumulem de uma forma desastrosa.
O primeiro-ministro continua a insistir no erro ao sublinhar que, desde o início pela sua própria voz, a reposição do 13.º e 14.º meses seria gradual. Argumenta dizendo que Portugal daria uma imagem precipitada se repusesse os subsídios no final de 2014 e o Estado não pode aligeirar o esforço que está a fazer para sair da crise.
O respeito que revela por nós é pouco e a insensibilidade cresce de dia para dia, mas impunha-se alguma coerência no pensamento e na ação.
O seu discurso dificilmente poderá convencer alguém.
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