A justiça presta um mau serviço ao país e ninguém é
responsabilizado.
Os processos arrastam-se nos tribunais anos e anos não havendo uma
justificação plausível.
Não se vislumbra transparência e celeridade, condições imprescindíveis
para uma justiça eficiente e eficaz.
Com certeza que terá de haver uma explicação. O mais provável é que
ela não seja apresentada porque interesses, por nós desconhecidos, se sobrepõem.
Poderia mencionar diversos processos, alguns dos quais, envolvem figuras públicas,
já condenadas, mas que a interposição de recursos sucessivos faz
com que não haja um veredicto final.
Dir-se-á, a culpa é da legislação vigente. Desculpa de mau pagador,
uma vez que a legislação pode ser alterada, basta que haja vontade, resistência
a pressões e determinação.
Hoje, mais uma vez, uma notícia mancha a prestação dos que têm funções
judiciais. O Procurador-geral da República, Pinto Monteiro, afirmou que não
tinha verbas para perícias ou outras diligências no âmbito do processo dos
submarinos, mas a ministra da justiça, Paula Teixeira da Cruz, responsabilizou a
Procuradoria pelos eventuais atrasos neste processo-crime.
A imagem que fica é péssima e os cidadãos interrogam-se. Quem fala
verdade?
Foi-nos dito, não há muito tempo, que a situação ia mudar. Quando?
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