Peter Weiss
O Sr. Peter Weiss, diretor-geral
dos Assuntos Económicos e Monetários da Comissão Europeia e membro da missão de
ajuda externa para Portugal, disse em Bruxelas que se teria de ver se os cortes
do 13.º e 14.º meses, aplicados aos funcionários públicos portugueses, não
deveriam ser permanentes.
Considero uma afronta que alguém, alheio à política interna do nosso país, ouse dizer o que disse.
Sabemos que a nossa soberania está
bastante reduzida, mas como Estado-membro da União Europeia (UE) merecemos mais
respeito.
Do memorando da troika não
constam estes cortes, mas o governo decidiu aplicá-los criando uma grande desigualdade entre as pessoas.
Não teve o cuidado de ser
equitativo, o que está a provocar situações de injustiça tremendas.
Foi-nos dito que se tratava de
uma medida transitória, quer por Passos Coelho, quer por Vítor Gaspar, só nos
faltava que já se estivesse a abrir o caminho para a transformar em definitiva.
Quando dizem que em vários países
da UE existem, apenas, doze vencimentos e não catorze, há que ter em conta o
valor das remunerações que são auferidas.
É bom que não nos tomem por parvos.
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