Como se consegue mentir tanto
em tão pouco tempo.
Não encontro um adjetivo que
qualifique as afirmações de Passos Coelho. O que diz tem
uma validade de curto prazo. Não é preciso passar muito tempo e o que foi dito transforma-se numa grande mentira. Se não fosse primeiro-ministro, o
chorrilho de mentiras proferidas só o prejudicariam a ele, o pior é que dadas
as circunstâncias, o que diz tem um impacto na vida dos Portugueses.
Hoje, mais uma novidade foi
apresentada numa entrevista dada à Rádio Renascença, onde ficámos a saber que o
13.º e o 14.º meses serão repostos, mas de uma forma faseada, a partir de 2015,
ano de eleições. Não sabe o ritmo nem a
velocidade, não tem uma bola de cristal.
Por outro lado, o ministro das
finanças reiterou que o corte só iria durar durante o programa de assistência
financeira a Portugal. Quem fala verdade?
Passos Coelho disse também que gostaria
de ajudar mais as classes médias. É preciso não ter vergonha. É sabido, que as políticas
levadas a cabo por este governo têm feito com que os mais pobres dependam da
caridade refletida nas medidas de natureza assistencialista, que deverão merecer
a sua gratidão. As classes médias caminham a passos largos para uma vida mais pobre,
em que a miséria espreita, mas os mais favorecidos continuam a ver o seu
estatuto reforçado.
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