Assunção Cristas, ministra da
Agricultura, anunciou que amanhã, dia 16 de
Abril, irão a leilão 600
hectares de terra que restam da reforma agrária para
serem comprados por jovens agricultores e afirmou “que o Estado não quer
açambarcar mais terras, quer pôr no mercado terra que não esteja a ser
eficazmente usada”.
À primeira vista parece
tratar-se de uma medida que poderá trazer vantagens ao mercado do trabalho,
dado que o desemprego, a nível dos mais jovens, apresenta uma taxa muito
elevada.
Por outro lado, a produção agrícola será mais desenvolvida, permitindo uma redução da nossa dependência externa, que se traduzirá num valor acrescentado na economia nacional.
Por outro lado, a produção agrícola será mais desenvolvida, permitindo uma redução da nossa dependência externa, que se traduzirá num valor acrescentado na economia nacional.
No entanto, algumas perguntas
se impõem. Por uma questão de transparência, a ministra deveria tornar públicas
as condições que permitem o acesso ao leilão.
Considero essencial ser do
conhecimento de todos, a localização das terras, o preço do hectare, os
requisitos que os jovens agricultores têm que ter para possuírem as terras.
Será que os jovens agricultores que não tenham dinheiro
para as comprar poderão recorrer ao arrendamento? Era bom que assim fosse, caso
contrário, só alguns serão beneficiados.
Afinal, estão em questão terras
do Estado, ou seja de todos nós.
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