Sentada no canto do meu sofá
Penso, observo.
E o meu olhar fixa-se em ti.
Perguntam os meus olhos em que
estarás a pensar?
A expressão do teu olhar nada
me diz.
Será que o meu olhar desperta
o teu olhar?
Não dizes nada, ficas calado.
Oh! Como seria bom entrar,
percorrer os teus caminhos.
Encontrar o que de mais íntimo
há em ti, mas logo acordo.
É impossível, o enigma
permanece, a curiosidade entontece.
E tudo não passa de um desejo,
de uma vontade,
Que constantemente me invade.
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