Poder
tem origem no latim "potere", significa ter a capacidade de decidir, de exercer a
autoridade, de influenciar, ter força, dominar.
Qualquer
que seja a interpretação que façamos, impõe-se que saibamos exercê-lo e não nos
deixemos enredar pelas teias que o poderão envolver.
Várias
são as formas do poder – o poder da palavra, o poder da sedução, o poder da
influência, o poder de decisão, o poder da música…
Uma
coisa é certa, o poder tem que ser orientado por um conjunto de valores, que o
balizem e impeçam a sua transformação no poder pelo poder.
Poucos
são os que o usam de uma forma correcta, raramente resistem à tentação de
demonstrar, perante os outros que, o têm, sendo a arrogância e a prepotência companheiras
fiéis e dedicadas.
Os
que sabem exercer o poder não necessitam de o evidenciar, naturalmente, são reconhecidos
pelos outros como alguém que tem a capacidade necessária e escolhe a humildade
como amiga inseparável.
De
um modo geral, os que sentem que são despojados das competências imprescindíveis
para o seu exercício, são aqueles que não conseguem ter consciência, que a prosápia
adoptada os empurra para o ridículo.
Ao
longo do tempo, o poder nem sempre foi exercido de forma inteligente e,
muitas vezes, levou ao abuso e à corrupção.
Apesar
da História possibilitar esse conhecimento e potenciá-lo, muitos continuam a recusar
os seus ensinamentos, ou a sua ignorância transforma-os em atrevidos não conseguindo enxergar a realidade.
Não
há dúvida que o poder é fascinante e sedutor, mas impõe-se que o bom senso impere
e a noção da sua efemeridade esteja presente.
Não
basta ter poder. É preciso saber exercê-lo.
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