Arrogância, o mesmo será dizer
ausência de humildade, estar convencido que se sabe tudo, que dúvidas não
existem, que a excelência é uma constante aliada e a perfeição atingível.
Aprender o quê e para quê?
Aprender o quê e para quê?
O excesso de vaidade entorpece o raciocínio,
retira a lucidez e impede de ver mais longe, diminui a capacidade de reconhecer
os erros e as imperfeições comuns a qualquer ser humano.
Os mais jovens, embora estejam
num processo de construção do conhecimento e sintam a necessidade de se
afirmarem, deveriam recorrer com maior frequência à reflexão. A sua inteligência
possibilita-lhes a apreensão que atitudes eivadas de arrogância, ou de
excessiva vaidade, não contribuem para a expressão e defesa das suas opiniões.
A correcção feita aos seus erros, ou falhas, não deverá ser entendida como uma forma de superioridade, pelo contrário,
corresponde a uma ajuda, facilmente, por eles percepcionada, que facilitará a clarificação
de ideias e a melhoria de atitudes e comportamentos.
A arrogância, de um modo
geral, traduz-se na insolência, na petulância e na utilização de palavras
ofensivas e injuriosas.
Os insolentes têm dificuldade
em aceitar o que os outros dizem, são acometidos de uma vaidade excessiva que
os coloca num pedestal, cujas bases são de grande fragilidade e por isso a
queda é inevitável.
Será que a insolência não será
uma prova de fraqueza disfarçada de um excesso de confiança?
Quando o bom senso e a
incapacidade de aceitarmos o que somos estão ausentes, a arrogância e
a insolência poder-se-ão transformar nos caminhos mais fáceis de percorrer, mas também nos
mais irracionais.
A arrogância não é sinónima de
irreverência nem se confunde com frontalidade.
Os arrogantes olham com
displicência para os outros julgando que os conseguem esmagar.
A arrogância e a insolência
são armas perigosas que, normalmente, disparam em direcção dos que as utilizam.
Alexandre O'Neil afirmou: " Convencidos da vida há-os, por toda a parte, em todos e por todos os meios.Eles estão convictos da sua excelência, da excelência das suas obras e manobras.
A pior das "gaffes", além daquelas, apenas formais, que decorrem da sua ignorância, de certos sinais ou etiquetas de casta, de classe, e que o inculcam como um arrivista, um "parvenue," a pior das "gaffes" é o convencido da vida julgar-se mais hábil manobrador do que qualquer outro".
A pior das "gaffes", além daquelas, apenas formais, que decorrem da sua ignorância, de certos sinais ou etiquetas de casta, de classe, e que o inculcam como um arrivista, um "parvenue," a pior das "gaffes" é o convencido da vida julgar-se mais hábil manobrador do que qualquer outro".
Vaidade
Sonho que sou a Poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe,
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade!
Sonho que um verso meu tem claridade
Para encher todo o mundo! E que deleita
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!
Sonho que sou Alguém cá neste mundo...
Aquela de saber vasto e profundo,
Aos pés de quem a terra anda curvada!
E quando mais no céu eu vou sonhando,
E quando mais no alto ando voando,
Acordo do meu sonho...
E não sou nada!...
Gatinha Arrogante
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