A timidez
nasce com as pessoas ou apodera-se delas?
Durante muito
tempo a timidez pode acompanhar-nos como uma fiel amiga que insiste e persiste
em estar presente. Surge com a sua mão protectora impedindo-nos de ir por
determinados caminhos para os quais podemos não estar, ainda, preparados.
O medo de
errarmos e de nos expormos faz com que nos abriguemos debaixo do manto da timidez e
escapemos àquilo que poderá ser sinónimo de ousadia.
Há quem fale
da falsa timidez, percepcionada pelos outros, que vêem e
interpretam os nossos gestos de forma
contrária.
A timidez
manifesta-se nas atitudes e comportamentos, inibindo-nos de ser o que a
nossa vontade queria que fossemos. Provoca nos outros um certo fascínio e sedução, desperta-lhes a curiosidade e vai criando o desejo de conhecer o outro, de entrar na sua intimidade.
Normalmente, associa-se
à timidez a ideia da incapacidade de revelar pensamentos e emoções, mas as expressões assumidas, ou um simples olhar possibilitam a compreensão dos que “padecem” de timidez.
Circunstâncias
várias fazem com que a timidez nos envolva e se transforme numa arma de defesa, ou seja o reflexo da nossa
insegurança, que poderá denotar vaidade, arrogância ou agressividade,
mas acaba por representar uma timidez disfarçada.
"A
timidez é o mais vulgar de todos os fenómenos. O que há de mais vulgar em todos
nós é termos medo de sermos ridículos".
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