“A democracia muitas vezes significa o poder nas mãos de uma maioria incompetente”.
Bernard Shaw
Falamos
em direitos, em liberdade, em transparência e coerência.
Fazemos
tudo para conquistar a democracia.
Dizemos
que queremos aperfeiçoar e aprofundar a vivência democrática.
Na
prática, muitos continuam a ignorar as regras: pressionam, manipulam, tentam
influenciar, atraiçoam a sua consciência.
Escolhem
a hipocrisia, a falsidade e admitem que conseguem passar incólumes, julgando-se
mais perspicazes e inteligentes. Demonstram a mesquinhez que os caracteriza.
Fica a
esperança que o tempo acabe por fazer ver claro que grande será a
responsabilidade em terem pactuado e permitido que os valores que propagavam e
diziam defender foram, num ápice, secundarizados, ou esquecidos, vá se lá saber
porquê.
Fica a
satisfação que nem todos se deixam enredar na teia de interesses e conseguem,
por vontade própria, agir de forma coerente.
A
prática assente em regras democráticas deve ser constante, qualquer que seja a
situação e o local em que nos encontremos. No entanto, algumas pessoas esquecem-se,
com alguma facilidade, que nem sempre agem em função dos valores subjacentes à
democracia, embora propaguem o contrário. A coerência e a transparência são
pilares básicos e essenciais, mas facilmente são relegados para um plano
secundário. Se cada um de nós seguisse esta orientação nas diversas situações
com que se confronta, ao longo da sua vida, contribuiria, por certo, para que
estivéssemos num patamar mais evoluído.
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