Fala-se em rigor, mas as políticas adoptadas rumam em sentido contrário.
Critérios diferentes aplicados a alunos que pretendem aceder
ao mesmo nível de ensino, leia-se o nível superior, provocam desigualdade e injustiça,
mesmo que se trate de uma norma transitória.
O que pensarão os alunos dos Cursos Científico-Humanísticos?
Como olharão para a tutela?
Provavelmente, o ministro da Educação e da Ciência, não olhou, com a devida atenção, para esta questão, mas quem o rodeia e
aconselha também anda distraído, ou não consegue enxergar a verdadeira dimensão do problema.
Claro está que não estou a desculpar o ministro, principal
responsável pelo que se passa na Educação.
Alteram-se as regras recorrendo a medidas discriminatórias de
carácter negativo, lançando as sementes do descontentamento naqueles, que
certamente terão dificuldade em compreender e aceitar uma legislação, que trata de forma desigual os alunos e facilita o percurso de alguns.
Que objectivos se pretendem perseguir com diplomas que,
dificilmente, poderão ter a aprovação das partes envolvidas no processo,
excluindo os que dela venham a beneficiar.
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